sábado, 23 de abril de 2011

QUE SÃO OS DECRETOS DE DEUS?


BREVE CATECISMO PERGUNTA 7. Que são os decretos de Deus? R. Os decretos de Deus são o seu eterno propósito, segundo o conselho da sua vontade, pelo qual, para sua própria glória, Ele predestinou tudo o que acontece.

I. O Decreto de Deus é eterno – Ef 1.4-6; 11 -  4  assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor 5  nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade, 6  para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, (...) 11  nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade,...”

A. Eterno, significa que ele: (1) foi feito antes do tempo, (2) não está sujeito ao tempo; (3) é imutável; (4) é, consequentemente, confiável.

B. O texto prova mostra um exemplo da eternidade do decreto divino.
(1) Escolhidos em Cristo antes da fundação do mundo – v.4;
(2) predestinados para adoção de filhos, segundo o beneplácito de sua vontade, v.5.
(3) feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz “todas as coisas” conforme o “conselho de sua vontade”. V.11.

II. O propósito do Decreto é a Glória de Deus - Rm 11.36 Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!

A. Deus é soberano sobre aquilo que criou:
(1) Tudo pertence a Deus – tudo lhe é de direito.
(2) Tudo acontece por meio de Deus – Ele é o sustentador e mantenedor de todas as coisas, nada existe a parte ou independente dEle.
(3) Tudo converge para Ele, a História não é sem sentido, nem um trem descarrilado; Deus consumará o seu propósito.

III. O Propósito de Deus é todo abrangente:

A. Envolve o “concursos” divino - At 2.23 – “... sendo este entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos...”
(1) Deus utiliza as ações livres dos homens para realizar os seus propósitos;
(2) Deus usa o mal das criaturas para consumar o seu santo propósito.
(3) Elementos que envolvem o propósito de Deus:
a. determinado desígnio – o propósito eterno de Deus;
b. presciência – o saber antecipado, que faz parte da onisciência divina, porém, não deve ser confundido com mera aceitação do que acontecerá. Ela envolve a sabedoria de Deus em “determinar” de antemão o melhor meio de cumprir os seus santos desígnios.

B. Envolve a criação - 17.26 –  “...de um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação...”
(1) A criação do gênero humano e a sua missão no Mundo;
(2) A história das nações também é dirigida por Deus.

C. O mal ocasional sobre os eleitos - Jo 21.19  “Disse isto para significar com que gênero de morte Pedro havia de glorificar a Deus. Depois de assim falar, acrescentou-lhe: Segue-me.”
(1) O mal circunstancial não foge ao propósito divino;
(2) A própria morte dos servos de Deus tem um propósito.

D. O uso dos ímpios - Is 44.28  “...que digo de Ciro: Ele é meu pastor e cumprirá tudo o que me apraz; que digo também de Jerusalém: Será edificada; e do templo: Será fundado.”
(1) O destino das nações encontra-se nas mãos de Deus;
(2) De’us controla até mesmos os governantes ímpios;
(3) Deus usa os ímpios para abençoar o seu povo e cumprir o seu propósito.

E. A salvação dos eleitos - At 13.48 – “Os gentios, ouvindo isto, regozijavam-se e glorificavam a palavra do Senhor, e creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna.”
(1) A salvação faz parte do decreto de Deus
(2) Deus é quem nos escolhe, ele nos amou primeiro.

IV. O Decreto divino é sábio

A. 1Co 2.7A. “... mas falamos a sabedoria de Deus em mistério, outrora oculta, a qual Deus preordenou desde a eternidade para a nossa glória;...”
(1) O decreto de Deus revela a sua sabedoria
(2) ela é incompreensível ao homem comum (sem Deus)

B. Cristo é o supremo propósito da Ef 3.10-11.10 para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais, 11 segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor,...”
(1) A redenção manifesta a completa sabedoria de Deus
(2) Cristo é o agente do decreto de Deus.

Conclusão

O fato de sabermos que Deus é sábio e todo-poderoso deve nos levar a doxologia (louvor). Se Deus Ele a tudo domina e tudo contribui para a sua glória, então, o seu propósito não pode falhar,  e nós não seremos frustrados, pois estamos dentro do propósito daquele que não pode fracassar. Por isso, Paulo canta: Rm 8.31-39.

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