quinta-feira, 3 de março de 2016

A Verdadeira Profissão de Fé Cristã


Exposição de Mc 8:27-38
(esboço)

I. Possui a Compreensão da Pessoa de Cristo – 27 Então, Jesus e os seus discípulos partiram para as aldeias de Cesaréia de Filipe; e, no caminho, perguntou-lhes: Quem dizem os homens que sou eu? 28 E responderam: João Batista; outros: Elias; mas outros: Algum dos profetas. 29 Então, lhes perguntou: Mas vós, quem dizeis que eu sou? Respondendo, Pedro lhe disse: Tu és o Cristo. 30 Advertiu-os Jesus de que a ninguém dissessem tal coisa a seu respeito”.
A. Opiniões sobre Jesus. Os contemporâneos de Jesus demonstram “alta consideração” por sua pessoa, certamente devido as suas palavras e obras, por isso, o comparam a João Batista ou Elias. Mas, essa alta consideração não era suficiente, visto que não o reconheciam como sendo o Messias de Deus.
B. Opinião dos discípulos. Jesus não se preocupa tanto com a opinião dos que estão fora do seu círculo íntimo de discípulos, mas pergunta aos seus: “quem vocês acham que eu sou?”. A resposta de Pedro – sintetiza a opinião dos demais discípulos – tu és o Cristo (ungido) de Deus.  A resposta de Pedro, naquele momento, expõe de maneira exata, a confissão de fé exigida pelo verdadeiro seguidor de Cristo.
a) Jesus não é mais um profeta de Israel, mas aquele que é “o ungido” de Deus prometido e enviado.
b) Para ser discípulo é necessário é acreditar na singularidade da pessoa de Cristo – Rm 10.9s.
II. Possui a Compreensão da Obra de Cristo – 31 Então, começou ele a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do Homem sofresse muitas coisas, fosse rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e pelos escribas, fosse morto e que, depois de três dias, ressuscitasse. 32 E isto ele expunha claramente. Mas Pedro, chamando-o à parte, começou a reprová-lo. 33 Jesus, porém, voltou-se e, fitando os seus discípulos, repreendeu a Pedro e disse: Arreda, Satanás! Porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens”.
A. O que Jesus veio fazer. Jesus não é um mártir, ele não morreu por uma fatalidade, nem mesmo por um capricho divino, mas sua morte foi absolutamente necessária para a redenção do pecador. Isso não significa que Deus tivesse a obrigação de salvar o pecador,  mas sim que, uma vez que Deus em sua soberania decide salvar o pecador, não o pode fazer sem cumprir a sua justiça; por isso, Cristo é  o preço da redenção.  Realmente, Ele devia viver e morrer pelo pecador, em lugar do pecador, para que sua justiça fosse aplicada ao arrependido. Isso é o escândalo da cruz!
B.  Escândalo da Cruz.   Os discípulos ainda não entendiam completamente a missão de Jesus, por isso a reprovação de Pedro. Eles certamente ainda eram influenciados pela ideia de um Messias político.
a) O reino de Jesus não é deste mundo ainda,  naquele momento ele devia se humilhar.
b) A vontade de Satanás era afastar Jesus da Cruz, por isso, a repreensão de Jesus àquelas últimas palavras de Pedro. Afastando Jesus da Cruz não haveria sacrifício, sem o sacrifício não haveria salvação para o pecador.

III. Possui a Compreensão do Discipulado de Cristo34 Então, convocando a multidão e juntamente os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. 35 Quem quiser, pois, salvar a sua vida  perdê-la-á; e quem perder a vida por causa de mim e do evangelho salvá-la-á. 36 Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? 37 Que daria um homem em troca de sua alma? 38 Porque qualquer que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos”.
A. Tomar a cruz: o preço do discipulado. Significa a assumir o preço de ser discípulo do Senhor Jesus Cristo. A cruz não é sofrimento qualquer, como muitos pensam, mas o sofrimento decorrente do discipulado cristão - seguir verdadeiramente o Filho de Deus . A cruz era um instrumento de execução, o qual o sentenciado carregava; portanto, o crente deve viver por Cristo e se necessário morrer por Ele.
a)     Perder para ganhar – “... não é tolo quem dá o que não pode reter, para ganhar aquilo que não pode perder!” Já disse uma santa mulher de Deus!
b)    Não há vantagem – ganhar o mundo e perder a alma.