Exposição de Mc
8:27-38
(esboço)
I. Possui a Compreensão da Pessoa de Cristo – “27 Então, Jesus
e os seus discípulos partiram para as aldeias de Cesaréia de Filipe; e, no
caminho, perguntou-lhes: Quem dizem os homens que sou eu? 28 E responderam: João Batista; outros: Elias; mas
outros: Algum dos profetas. 29 Então, lhes
perguntou: Mas vós, quem dizeis que eu sou? Respondendo, Pedro lhe
disse: Tu és o Cristo. 30 Advertiu-os
Jesus de que a ninguém dissessem tal coisa a seu respeito”.
A. Opiniões sobre Jesus. Os
contemporâneos de Jesus demonstram “alta consideração” por sua pessoa,
certamente devido as suas palavras e obras, por isso, o comparam a João Batista
ou Elias. Mas, essa alta consideração não era suficiente, visto que não o
reconheciam como sendo o Messias de Deus.
B. Opinião dos discípulos. Jesus não
se preocupa tanto com a opinião dos que estão fora do seu círculo íntimo de
discípulos, mas pergunta aos seus: “quem vocês acham que eu sou?”. A resposta
de Pedro – sintetiza a opinião dos demais discípulos – tu és o Cristo (ungido)
de Deus. A resposta de Pedro, naquele
momento, expõe de maneira exata, a confissão de fé exigida pelo verdadeiro seguidor de
Cristo.
a) Jesus não é mais um profeta de
Israel, mas aquele que é “o ungido” de Deus prometido e enviado.
b) Para ser discípulo é necessário
é acreditar na singularidade da pessoa de Cristo – Rm 10.9s.
II. Possui a Compreensão da Obra de Cristo – “31 Então,
começou ele a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do Homem sofresse
muitas coisas, fosse rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e
pelos escribas, fosse morto e que, depois de três dias, ressuscitasse. 32 E isto ele expunha claramente. Mas Pedro,
chamando-o à parte, começou a reprová-lo. 33 Jesus, porém,
voltou-se e, fitando os seus discípulos, repreendeu a Pedro e disse: Arreda,
Satanás! Porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens”.
A. O que Jesus veio fazer. Jesus não é um mártir, ele não morreu por uma
fatalidade, nem mesmo por um capricho divino, mas sua morte foi absolutamente
necessária para a redenção do pecador. Isso não significa que Deus tivesse a obrigação
de salvar o pecador, mas sim que, uma
vez que Deus em sua soberania decide salvar o pecador, não o pode fazer sem
cumprir a sua justiça; por isso, Cristo é o preço da redenção. Realmente, Ele devia viver e morrer pelo
pecador, em lugar do pecador, para que sua justiça fosse aplicada ao arrependido. Isso é o escândalo da cruz!
B. Escândalo
da Cruz. Os discípulos ainda não entendiam
completamente a missão de Jesus, por isso a reprovação de Pedro. Eles
certamente ainda eram influenciados pela ideia de um Messias político.
a) O reino de
Jesus não é deste mundo ainda, naquele
momento ele devia se humilhar.
b) A vontade
de Satanás era afastar Jesus da Cruz, por isso, a repreensão de Jesus àquelas últimas palavras de Pedro.
Afastando Jesus da Cruz não haveria sacrifício, sem o sacrifício não haveria
salvação para o pecador.
III. Possui a Compreensão do Discipulado de Cristo – “34 Então, convocando a multidão e juntamente os
seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue,
tome a sua cruz e siga-me. 35 Quem quiser,
pois, salvar a sua vida perdê-la-á;
e quem perder a vida por causa de mim e do evangelho salvá-la-á. 36 Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e
perder a sua alma? 37 Que daria um
homem em troca de sua alma? 38 Porque
qualquer que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das
minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na
glória de seu Pai com os santos anjos”.
A. Tomar a
cruz: o preço do discipulado. Significa a assumir o preço de ser
discípulo do Senhor Jesus Cristo. A cruz não é sofrimento qualquer, como muitos
pensam, mas o sofrimento decorrente do discipulado cristão - seguir verdadeiramente o Filho de Deus . A cruz era um
instrumento de execução, o qual o sentenciado carregava; portanto, o crente
deve viver por Cristo e se necessário morrer por Ele.
a)
Perder
para ganhar – “... não é tolo quem dá o que não pode reter, para
ganhar aquilo que não pode perder!” Já disse uma santa mulher de Deus!
b)
Não há
vantagem – ganhar o mundo e perder a alma.